Tópico nº 13 - I was made!

>> 29 de janeiro de 2009

Ahhh tópico desesperado! Não estava planejado! Não pude conter a emoção de saber que o Kiss vai se apresentar na PRAÇA DA APOTEOSE! Talvez seja a minha única chance de assistir o Kiss... e eu não vou desperdiçaaar! NEM Q EU TENHA Q ME PROSTITUIR [de novo] pra pagar o ingresso que deve ser uma quantia exorbitante... mas EU VOU!!! EU VÔ!

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Tópico nº 12 - O Elixir Verde

>> 26 de janeiro de 2009

Taças, tripé, câmera, um pouco de tinta e muita bagunça pra arrumar no final. Continuo testando e me entrosando com queridinha "A Indomável", eis o resultado:

 
 

Abertura bem pequena (entre 29 e 36), 1/30 de velocidade, e um flash forçado, dando um charme nas sombras e um contraste maior...


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Tópico nº 11 - Reflexões de domingo

>> 25 de janeiro de 2009

9:58 da manhã...

Redemoínho da Ausência
[Sinto fome, mas não tenho vontade de comer... queria outra coisa, não sei o que era, aí escrevi.]


Não sei o que eu procuro. Não sei onde procurar.
Não sei onde perdi... não sei se vou achar...
Não sei o cheiro, a forma, o peso, a nuance...
Sei que busco... nunca agarro, sempre foje de mim...
Quando acredito ter encontrado, era só um vulto, claro!

Pois não sei o que eu procuro. É um enigma¹.
Não sei o que encontrar, procurar, especular.
Só sinto a falta... um vazio.

É como se
"tivessem levado a pérola...
e deixado a conha vazia de mim"²

Quisera fosse tão simples, nem sei em que praia perdi.
Se me virem caminhando pela rua,
saibam que eu não sigo um padrão.
Eu só procuro... a ausência me mantém o pé no chão.

As vezes caio na penumbra, fica difícil de se levantar.
Mas quando em pé, já retorno...

A procurar... e procurar...

Não tem saída mesmo...
ou vivo procurando, na esperança de achar,
aquilo que não sei o nome, mas eu perdi.

Ou desisto e não vivo, temendo constatar que a vida era isso,
e por fraqueza, eu não vivi.


Notações:
¹-
O enigma acerca do sentido da vida (ao menos da minha).
²-
De Fiona Apple em Sullen Girl

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Tópico nº 10 - Cálices

>> 20 de janeiro de 2009

Bem, até que enfim estou saindo da estagnação criativa que passei nos últimos dias... aquela estafa corporal que faz você ficar inerte na cama olhando pro teto... [será que foi a cachaça do final de semana que me fez movimentar-me?]

Finalmente.. vou começar a colocar aqui minhas fotos [sim! yay! essa era a proposta inicial... unificar todos os meus negocinhos na internet, nesse blog]. O esquema é o seguinte: eu falo um pouco, e coloco as fotos... com o tempo eu vou ver se evoluo com minhas tomadas, ou não... é tipo um diário artístico...

Cálices
Calor! Muito calooor! Nos últimos dias tem feito 35°c aqui no Rio de Janeiro... Unindo o útil ao agradável, resolvi fazer uma curta sessão [oficial] de testes com a camera nova, só pra tentar me entrosar com ela... [a infeliz parece indomável] - Nada muito especial, peguei uns copos, luzes e fui testando, porque pretendo fazer algo diferente na próxima... [suspense]

A Taça

Em 18mm sob a luz natural do dia

O Copo
   

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Tópico nº 9 - Love Shine

>> 16 de janeiro de 2009

Bem, todos sabem que os rapazes mais legais, simpáticos, gostosos, fofos, sagatibosos, cheios do gingado e tudo mais são os Fãs da Nintendo. É fato... indiscutível. Se você mocinha solteira, nobre de bom coração, e virgem, avistar um rapaz com uma camisa destas ao lado…

Pode cair pra dentro que o bagulho é doido pássêra!

Pois então... aqui em casa temos um Ninteno Wii. Aquisição minha depois de 12 meses de economia, esforço e uma viagem ao infinito pra buscar ele. Antes de comprar, perguntei pra minha queridíssima mãe se ela não gostaria de dividir a despesa comigo... ela disse "NÃÃÃO! DEIXA DE SER BESTA! Seu besta." - hehehhe sendo assim, eu arquei com o dinheiro todo... e apareci com o meu precioso aqui em casa. Eu tinha muita convicção de que conseguiria fazer ela jogar, e tirar a hegemonia da REDE GLOBO e suas novelas toscas da tvzinha de 21 podegadas [mas é estéreo tá!!?] daqui de casa...

Convicção... você precisa ter. Se não acreditar em você mesmo, ninguém acreditará. No mês seguinte, ela me pagou metade do video-game. Hahaeuhaehaha, minha mãe me ensinou que mesmo se você cuspir pra cima, não é pecado deixar o cuspe cair na sua cara.



 

 
 
 

Hoje em dia ela joga muito mais que eu [tipo 7 horas a mais]. Fica rindo sozinha e se divertindo, na seca pra alguém bater um contra com ela... Mario Kart, Dr. Mario, DDR, Wario... ela é a jogadora hardcore de jogos casuais... em homenagem a ela, fiz o video ao lado:

Mamãe no Dance Dance Revolution

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Tópico nº 8 - Forgiven

>> 15 de janeiro de 2009

Terminou-se 2008 e meu 6º período cabalístico do curso de Psico-blá. Conclui umas coisas em 2008, ou essas coisas se concluiram... fui determinado, ah foi um ano relativamente bom... ruim não foi, bom tb não... mas eu gostei porque finalmente eu mudei aqui e ali. Enfim... [os próximos tópicos serão menos auto-biográficos, mas o blog é um relato meu sobre mim, e quando eu for velho vou olhar pra cá com orgulho, logo tenho o direito de escrever essas coisas aqui, você querendo ou não ok? Ahhhh nééém, não reclama, e continua lendo, tenha paciência ô].

Seguindo a linha do Tópico nº7 sobre Not the Doctor e os "momentos" [mencionei três momentos, e duas músicas...] a segunda música é Forgiven, do mesmo cd da Alanis Morissete: Jagged Little Pill [o terceiro momento é relativo ao tópico nº7 também].

Forgiven fala do catolicismo... da relação com a Igreja, da crença religiosa... E eu lembrei dessa música porque eu já deveria estar sangrando de tanta pedrada que levei, por pisar novamente na Igreja... praticamente... 13 anos depois do racha. [já pisei outras vezes nesse tempo, mas por espontânea vontade não].

Então é isso. [RECOMENDO ESCUTAR, a música é excelente...]


Forgiven - Perdoada

Você sabe como nós, meninas católicas, podemos ser
Nós nos aprontamos por muito tempo... tarde demais.
Nunca esqueço, confuso como era
Não há diversão sem sentimentos de culpa...
Os pecadores, os salvadores, os padres sem amantes
"Eu te verei domingo que vem"

Todos nós tínhamos nossos motivos para estarmos lá
Todos nós tínhamos uma coisa ou duas a aprender
Todos nós precisávamos de algo para agarrar
Assim fizemos.

Eu cantei Aleluia no coral...
Eu confessei meus piores pecados a um homem invejoso¹
Meus irmãos, eles nunca seguiram à risca o que faziam
Mas eu posso, bem como tenho...
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
Eu tinha mais uma pergunta estúpida.

Todos nós tínhamos nossos motivos para estarmos lá
Todos nós tínhamos uma coisa ou duas a aprender
Todos nós precisávamos de algo para agarrar
Assim fizemos.

O que eu aprendi, rejeitei, mas eu acredito de novo
Eu sofrerei as conseqüências desta inquisição
Se eu pular nesta fonte, eu serei perdoada??

Todos nós tínhamos nossos motivos para estarmos lá
Todos nós tínhamos uma coisa ou duas a aprender
Todos nós precisávamos de algo para agarrar
Assim fizemos.

Todos nós tínhamos desilusões em nossa cabeça
Todos nós tínhamos nossas cabeças moldadas por nós.
Nós tínhamos que acreditar em algo
Assim fizemos.

¹ - Ela chama o padre de invejoso porque ele escuta sobre tudo, mas tem uma vida cheia de restrições... logo, conclusivamente, supostamente, lá no fundo ele sentiria alguma inveja... por algum momento.

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Tópico nº 7 - Not The Doctor

>> 6 de janeiro de 2009

Eu já fui das melhores pessoas, hoje nem tanto. A vida passa a gente vai encruecendo. Ao menos é assim que eu me sinto. Esses dias eu me lembrei de duas músicas que eu gostava [ainda gosto]. Três momentos distintos que me remeteram às mesmas músicas...

Três momentos, duas músicas, enfim... o cd Jagged Little Pill é o primeiro cd "mainstream" da Alanis. As letras são auto-biográficas, e algumas meio ácidas... eu gosto de coisas assim, por isso eu valorizo as cantoras que conseguem chutar o pau da barraca (cantores não fazem isso, vide os Backstreet Boys). Pena que a Alanis foi enveredando para outro lado depois desse cd... [antes dele era ela bem popzinha]

Essa é pra eu lembrar de que eu não era egoísta e mesquinho como sou agora.

Not the Doctor - Não sou o doutor


Eu não quero ser o preenchimento,
se o vazio é unicamente seu.
Eu não quero ser o copo pro seu uísque maltado,
escondido, da última gaveta.
Eu não quero ser um curativo,
se a ferida não for minha.
Deixe-me respirar...

Eu não quero ser adorada meramente
pelo que represento pra você.
Eu não quero ser sua babá,
você é um garoto bem crescido, agora.
Eu não quero ser sua mãe
pois eu não carreguei você no meu útero por 9 meses.
Mostre-me a porta dos fundos...

O horário de visitas é das nove às cinco,
se eu aparecer seis e dez, bem... eu...
já sei que você daria...
um jeito de me pôr pra dentro... ohh
Cuide da garrafa vazia com furos no fundo.
Veja, isto é pedir demais e eu...
Eu não sou o doutor.

ohh e eu não sou... o doutor.

Eu não quero ser o varredor das cascas de ovo
que você caminha sobre...
E eu não quero ser sua outra metade,
acredito que um mais um fazem... 2!
Eu não quero ser sua comida, ou a luz da geladeira
sob o seu rosto à meia-noite.
Ei?
Do que você tem fome?

Eu não quero ser a cola que segura suas partes juntas. Ah!
Eu não quero ser seu ídolo,
veja, esse pedestal é muito alto, e eu tenho medo de altura.
I don't want to be lived through
A vicarious occasion [entendo, não sei traduzir...]
Por favor...
abra janela!

O horário de visitas é das nove às cinco,
se eu aparecer seis e dez, bem... eu...
já sei que você daria...
um jeito de me pôr pra dentro... ohh
Cuide da garrafa vazia com furos no fundo.
Veja, isto é pedir demais e eu...
Eu não sou o doutor.

Eu não quero viver em algum dia,
se meu lema é semana passada. [coisas que já foram]
Eu não quero ser responsável pelo seu coração partido
e sua pulsação ferida.
Eu quero não ser um substituto
para a fumaça que você está inalando.
Do que você me agradece?
Você me agradece pelo o que?

O horário de visitas é das nove às cinco,
se eu aparecer seis e dez, bem... eu...
já sei que você daria um jeito de me pôr pra dentro... ohh
Cuide da garrafa vazia com furos no fundo.
Veja, isto é pedir demais e eu...
Eu não sou o doutor.

Eu não...
Não sou o doutor.

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Tópico nº 6 - Seu Zé 2/2

>> 4 de janeiro de 2009

Tributo ao Seu Zé Parte 2 de 2.

Pois bem, como vocês perceberam no Tópico nº 4, eu sou duma geração que aprendeu inglês na marra. A gente aprendia na base do "Choose Your Destiny", "Insert Coin", "Push Start", "Here Comes a New Challenger"¹ e os não menos importantes YOU WIN e YOU LOSE.

Mas calma aê, e o Seu Zé afinal?! Bem, este é um nome que de fato está guardado em uma gavetinha pequenininha naquela escrivaninha empoeirada que fica no buraquinho mais úmido de nossos corações ["nossos" é para o seleto grupo de pessoas que sabe de quem eu estou falando].

Seu Zé era um senhor de idade indefinida com uma altivez característica e seeempre preocupado com os afazeres de seu pequeno negócio: uma quitanda no final da Rua Quatro, de frente para o ilustre Beco do Rato [endereço interessante não?].

A bancada da quitanda era rica em cores, e sempre tinha uns sujeitos muito animados por ali. Alface, repolho, tomate, cebola. Refrigerante, suco Jandáia, KiSuco, cachaça. Ele tinha de tudo. Sempre com uma havaiana no pé, braços e mãos meio robustos, de quem trabalhou a vida toda, se projetando pra fora daquela camisa velha de botão que ele sempre usava. Seu Zé era "um"... aliás... Seu Zé era "o" porto seguro no final da Rua Quatro, em frente ao Beco do Rato.

Reunia todo tipo de gente ali, atrás de seus serviços. De 8 ou 9 da manhã até a hora que fosse da noite... ele sempre estava lá. Se faltasse leite em casa, Seu Zé estava lá. Se faltasse um Baré pro almoço... Seu Zé estava lá. Estava meio monótono? Era só sentar em um dos batentes e olhar o movimento em volta do Seu Zé [além de ser o nome do Owner do estabelecimento, nos referíamos ao Seu Zé como sendo um point].

Claro, sei que você já esperava por isso... pois é, a quitanda do Seu Zé era só fachada. Na lateral existia um espaço grande, uma sala, um território underground. Escuro, úmido, sujo. Uma sinuca ao centro, no entanto raramente ocorria alguma partida nela pois... a sala era recheada de FLIPERAMAS!

Ali, criaturas de todas as idades, sedentas em saciar seu vício, largavam moedas na mão do Lêlei (Seu Zé para os íntimos) e gritavam:

Na dois Seu Zé!
ou
Pôe mais uma na três Lêlei!


Foi ali que eu "mandei" o meu primeiro Hadouken. O meu primeiro Fatality do Scorpion. Foi ali que o Júniu colocou pra lá de 7 fichas e zerou Cadilaque Dinossauro (Cadillac and Dinossaurs).
Meu primeiro Hadouken no Ken.
[Já reparou que dentro da magia tem as mãos do Ryu?]

Foi ali que o Artur e eu vendemos pro 2 garrafas Pet vazias, e depois roubamos as garrafas pra vende-las de novo [ele era meio esclerosado, nem ia reparar, mas se descobrisse ia arrancar nossos pequenos e jovens sacos descabelados...]. No caminho da glória, após surrupiarmos as garrafas, a consciência ficou pesada, e de modo muito furtivo, devolvemo-as... ele nem sentiu falta.

Seu Zé as vezes pedia para que um de nós, seus assíduos clientes, fizesse alguns favores pra ele... o pagamento claro era em fichas de fliper. Ele só evocava os mais queridos. Mandava comprar algo que estava faltando, ir entregar algo para alguém etc...

Sem dúvida, Seu Zé fez parte da vida de muitas pessoas que rodeavam aquele pedacinho de mundo em frente ao Beco do Rato.

Infelizmente, já nos anos 2000, Seu Zé zerou sua participação nesse mundo, com um "High Score" infinito, mandando todos os "Especiais" possíveis e desencadeando "combos de 32x" e mandando um puta dum "Fatality" na nossa monotonia da década de 90. Certamente todos nós queremos fazer um final cheio de conquistas e vitórias como ele.

Seu Zé, You WIN.
[Flawless Victory]

¹-Todas as referências em inglês vêm de jogos eletrônicos de sucesso da década de 90. Frases clichês que as crianças pronunciavam totalmente errado, termos que um jogador assíduo sabe de onde vem e o que quer dizer.

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