Tópico nº 24 – Coisas que eu sei

>> 28 de abril de 2009

Estava garimpando os gigas de músicas que tenho por aqui, e achei uma apropriada. Tocava no rádio um tempo atrás, provavelmente foi tema de algum seriado ou novela. Danny Carlos – Coisas que eu sei. O CD completo eu estou providenciando, se tem composições do Nando Reis, é porque é bom.



Clique no Play

No final das contas, eu nunca entendi qual é a da Danny Carlos.

Eu quero ficar perto
De tudo que acho certo
Até o dia em que eu
Mudar de opinião.

A minha experiência
Meu pacto com a ciência
Meu conhecimento
É minha distração...

Coisas que eu sei
Eu adivinho
Sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio relógio
Mostra o tempo errado
Aperte o Play...

Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer
Na minha confusão.
É o meu ponto de vista
Não aceito turistas
Meu mundo tá fechado
Pra visitação...

Coisas que eu sei
O medo mora perto
Das idéias loucas

Coisas que eu sei
Se eu for eu vou assim
Não vou trocar de roupa
É minha lei...

Eu corto os meus dobrados
Acerto os meus pecados
Ninguém pergunta mais
Depois que eu já paguei

Eu vejo o filme em pausas
Eu imagino casas
Depois eu já nem lembro
Do que eu desenhei...



Coisas que eu sei
Não guardo mais agendas
No meu celular.
Coisas que eu sei
Eu compro aparelhos
Que eu não sei usar
Eu já comprei...

As vezes dá preguiça
Na areia movediça
Quanto mais eu mexo
Mais afundo em mim.
Eu moro num cenário
Do lado imaginário
Eu entro e saio sempre
Quando tô a fim...

Coisas que eu sei
As noites ficam claras
No raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes
Eu somente não sabia...

Agora eu sei...

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Tópico nº 23 - Trajetória

>> 21 de abril de 2009

Estou sentado à beira da cama, com os cotovelos aos joelhos, prostrado olhando para o chão, pensando:

“por onde eu devo começar?”

Passei o dia zanzando pelo quarto. Tranquei a porta, não queria ver ninguém. O dia estava bem carregado de nuvens pela manhã. Organizei umas coisas sob a mesa, parei na janela, sentindo os odores que vinham com o vento enquanto olhava as árvores e as casas. Deitei na cama e adormeci.

Quando acordei, sentei-me aqui e comi um pouco... não tenho muita satisfação nisso, nunca tive.

“quando isto começou?”

Retornei a vagar pelo quarto, sem ter algo fixo para fazer... imerso, numa pintura de Salvador Dali. Querendo achar um algoz e dizer: “a culpa é sua, e não minha, sua!”

Trajetória.

2001 – 18 Anos

Eu finalmente havia terminado a maratona de estudo. A escola municipal e o colégio haviam deixado suas feridas. Eu estava feliz em finalmente, acabar com aquela porcaria toda. Trabalhava como instrutor de informática, tinha lá meus clientes com manutenção de micros, estudava música e dava umas aulinhas pra ajudar meu professor. Já havia feito o curso de redes e o de webdesigner também... este último me gerava um certo estresse.

2002 – 19 Anos

Eu mesclava um monte de coisas, música, informática, já flertava com a fotografia, estudava para um concurso de Agentes de Saúde, e pretendia formar uma banda. Meu vizinho de 33 anos, que morava sozinho, faleceu de forma misteriosa, e eu, por joguete do destino [pois apesar de gostar dele, acha-lo um cara legal, nunca entendia as filosofadas dele, e achava ele um pé no saco nessas horas, de fato, eu era imaturo demais para entender o que ele me falava]. E eu, por joguete do destino fui o responsável pelo enterro dele e todos os procedimentos... espero nunca mais ter que reconhecer um corpo. Apesar de ter certeza absoluta que isso vai acontecer outras vezes.

2003 – 20 Anos

Agora eu era Agente de Saúde. Havia passado em primeiro lugar no concurso, que não foi tão difícil assim, mas nunca falei isso pra não ser do tipo “arrogante”. Tocava com uns “vário pássêro” numa banda e meu cachorro nasceu [a coisa gorda com cheiro de fandangos mais linda que existe][Ele tinha uma irmã gêmea que morreu, choramos um bocado por causa disso]. Neste ano eu comprei minha primeira câmera digital, pra repor a Yashica vagabunda que eu tinha antes... era uma Fuji A205 de 2megapixels, vendi-a mais tarde… e quebraram-na, coitada.

2004 – 21 Anos

Eu descobri posteriormente que eu era um “rebelde”, ou genioso entre os Agentes de Saúde... eu não gostava de me submeter às maluquices que vinham do alto escalão do “negócio”... odiava fazer lobby com as Norte-Americanas da Johns Hopkins University só porque eu era uma das duas pessoas que entendia inglês. Não achava justo ter que entregar remédio na casa dos outros se eu não recebia além por isto, e outras injustiças. Olhava para a cara dos meus companheiros pensando se algum dia eu seria apaziguado como eles eram. Submetidos, presos com uma bola no pé, ou simplesmente... não ligavam pra essas coisas? Saí quando tive a chance, eu sobrava ali [entenda isto como quiser].

2005 – 22 Anos

Eu já estudava para entrar na faculdade, pois essa história de ser pau mandado de filhos da puta e de políticos me irritava pra caralho [desculpe a sinceridade]. A vida não era fácil... eu conciliava um monte de coisas... e tentava fazer todo mundo feliz, não tentando me perder nos meus próprios objetivos, ou melhor...me perder dos outros e os outros. Mais uma vez, em uma trama inacreditável do destino, eu acabei indo trabalhar como impressor em uma loja de fotografia.

2006 – 23 Anos

Larguei o emprego e entrei na Puc, com 100% de bolsa... pronto para chutar algumas bundas. – esse foi o meu maior erro.

Foi ali que começou.

O cansaço me bateu, outro dia eu continuo me esforçando pra esclarecer isso pra mim.

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Tópico nº 22 - Ora-pro-nobis

>> 20 de abril de 2009

Introdução

"The world is changed. I feel it in the water. I feel it in the

earth. I smell it in the air. Muchthat once was... is lost."

Essas são as primeiras palavras proferidas no filme Lord of the

Rings: The Fellowship of the Ring. Galadriel explica o que se

passa no mundo dela.

Parte X
"O Mundo está mudado. Eu sinto na água, eu sinto na terra. Eu

sinto no ar. Muito do que uma vez foi... está perdido."

 

Um sentimento de desagregação e desamparo tão terrível. De que

não há nada mais para amanhã além do teatro do qual participo.

Das caras e bocas as quais eu me visto. Das personagens que eu represento, não há nada meu.

As pessoas mudaram, eu mudei também. Mais rígido. Menos

sucetível à defesa, mais para o ataque, um ataque mais forte,

desproporcional e concentrado.

Eu queria ver tudo sempre laranja, mas eu só vejo o vermelho.

Vejo com nostalgia como todos os meus monumentos foram caindo,

despencando, desmanchando, não sabia que eu apenas erguera

castelos de areia.

Aí eu perdi o prazer em monta-los, eles sempre caem, cada

momento de dedicação... em vão. Eles sempre caem. Não sobrou nenhum.



Parte Y

Gostaria de ter um vício. Um qualquer, que me degenerasse. Como

as pessoas "normais" se degeneram por aí. Preenchendo o próprio

vazio e incertezas delas com a turvação, alucinações, e idéias

absurdas de felicidade eterna em uma noite de sábado onde todo

mundo quer fuder todo mundo (literalmente e metaforicamente).

Se eu tivesse um vício, eu poderia ser mais fútil. E querer as

coisas imediatas. Me dá mais, mais... mais! Nunca estaria

satisfeito.

Sou apenas um bom erro de percurso na vida de muita gente. Um bom, mas ainda assim, erro. Não o "acerto".

"Estou perdendo o meu juízo" - Pensei, desesperado, hoje, enquanto... pensava.

"Estou farto disto" - Pensei, enquanto pensava que

pensava que perdia o juízo.

"Chega"

Parte Z

A única certeza que tenho hoje, é a que me deixa mais feliz. Um

dia tudo isso acaba!

A morte.

Uma "boa morte" deveria ser uma meta. Mas não, nos recusamos a

morrer, para vivermos impelidos aqui e ali. Eu não me recuso a morrer. Eu gosto da idéia. Simpatizo com a causa, todo dia.

Não simpatizo com essa vida.












orapronobis

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Tópico nº 21 – Trote da Psi

>> 1 de abril de 2009

trote04
Fotos do Trote da Psicologia da Puc, realizado no dia 18 de março de 2009.

O trote foi bem divertido, a Psicologia tem uma tradição de não humilhar os calouros, e tudo mais… foi mais um momento para integração entre os novos, que teoricamente não se conhecem ainda, e os antigos que já sabem que tem aulas no curso que você simplesmente não consegue extrair NADA.

Para ver mais fotos clique nesta foto grande aí ao lado. Tem umas 900 mil.

Não “pós-produzi” nenhuma com muito carinho. como faço com outras. Fiz uma mega edição em lote e foda-se.

Essas cinco fotos que vocês estão vendo são as que eu mais gostei… Especialmente essa aí da moça dançando maracatu.

Tirei fotos melhores dela, mas eu gostei dessa… não aparece o rosto, só a dança, o giro… o braço interrompe sua visão da felicidade dela, você só pode supor, imaginar o seu sorriso, sua alegria…

Talvez seja uma das melhores fotos que captei.

É isso, eu provavelmente tinha um texto ótimo pra estas fotos, mas estou estressado com isso, aliás essas fotos me estressaram, editar o video do trote me estressou muito, foram três semanas chatas pra caramba…
trote01 trote02

Os calouros pintados se divertindo, a festa era deles. À esquerda o Kurt “Drag” Cobain.

E ao lado a “menina de azul”. Uma das mais animadas.
trote05  trote03


Utilizei aqui a minha Nifty Fifty (EF-50mm).


Reparem no desfoque do fundo. Eu ainda não aprendi a usar a lente direito, não sei onde fica o ponto mais nítido da abertura… mas mesmo assim, basta fazer um bom enquadre que a pequena faz fotos lindas.

É isso, desculpem a crueza, sempre tenho um alto teor “humano” nas postagens… mas tou de saco cheio dessas fotos.

Bjocas, se alguém quiser retirar a foto daqui, só falar…

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